sexta-feira, 26 de junho de 2015

ALEXANDRA MOREIRA RECEBE AGRICULTORES EM SUA RESIDÊNCIA

Na última quinta-feira, dia 25 de junho, Alexandra Moreira, recebeu um grupo de agricultores de Antônio Martins em sua residência e a tarde, teve audiência com o deputado estadual Gustavo Fernandes (PMDB).

 Alexandra Moreira defende união da classe política de Antônio Martins para busca soluções para o abastecimento de água.

Devido ao longo período de estiagem que atinge o estado do Rio Grande do Norte, vem a cada momento se agravando o sistema de abastecimento dos  municípios, e, em muitos deles o sistema já em colapso. No município de Antônio Martins, o problema vem se agravando a cada dia, causado sofrimento aos moradores da zona urbana e rural, que espera que o problema seja pelo menos amenizado.

Na tentativa  de contribuir em busca de soluções para o problema, a presidente de honra da Fundação Francisca Cavalcante de Sá, Alexandra Moreira defende uma grande união  da classe  política local, independente de partidos  para tentar amenizar a situação que ela considera  critica. “Em diversas visitas que tenho feito nas comunidades rurais tenho visto de perto o  agravamento  da situação, já que na cidade, o problema já é de conhecimento de todos”, constata Alexandra.


Alexandra aponta a necessidade de se ter um quadro real da situação, para depois definir quais serão as ações que poderão ser reivindicadas junto aos governos estadual e federal  na área hídrica. Para ela, a perfuração e instalação de poços e construção de cisternas é apontada como uma solução para a zona rural. Já para a zona urbana a solução depende muito mais de uma ampliação do sistema de adutora que vem sendo discutido na região, onde essa região passaria a ser abastecida pela barragem de Umari. “Só vamos conseguir se tivermos a capacidade de nos unir para tentar resolver o problema de falta de água que atinge o nosso município”, defendeu ela.


Por último, Alexandra  disse  que  já discutiu o problema  com os deputados estadual Gustavo Fernandes (PMDB)  e federal, Walter Alves, onde o mesmos se colocaram a disposição para ajudar nos pleitos que venha solucionar ou amenizar a situação. “Se cada força política de Antônio Martins buscar apoio junto a seus deputados e trabalharmos de forma conjunta e unidos,  vamos ser vitoriosos”, concluiu Alexandra.

HOMEM COMETE SUICÍDIO NO SITIO BOÁGUA EM ANTÔNIO MARTINS


Francisco Queiroz , 35 Anos, residente no Sítio Boa Água, na zona rural do município de Antônio Martins/RN, cometeu suicídio por enforcamento.

Francisco foi encontrado às 13h00 por um familiar no quarto da casa com um lençol envolta do pescoço.

Os motivos que levaram a praticar o transloucado gesto, são desconhecidos pelos seus familiares.




Nosso Paraná

quinta-feira, 25 de junho de 2015

CIRURGIAS ELETIVAS: DR ZÉ JÚLIO PROMOVE NOVO MUTIRÃO E BENEFICIA MAIS DE 80 PESSOAS DESDE O COMEÇO DO ANO

Hospital Maternidade Justino Ferreira realiza mutirão de cirurgias eletivas
Comprometido com o bem-estar e a Saúde dos munícipes, o prefeito de Antonio Martins, Dr. Zé Júlio, promoveu neste sábado, 20 de junho, um novo mutirão de cirurgias eletivas sem qualquer custo para os pacientes ou seus familiares.

Dez operações foram realizadas com sucesso no recém equipado Centro Cirúrgico do Hospital Maternidade Justino Ferreira pelo renomado cirurgião Luciano Lopes e a competente equipe do enfermeiro chefe Manoel Xavier de Oliveira.

Uma das beneficiadas pela ação, a dona de casa Francisca de Fátima da Silva Raimundo, se submeteu a uma laparotomia explorada, procedimento para verificar a existência de alguma anomalia em seu organismo.
 
                              Após procedimento cirúrgico, paciente confirma que deu tudo certo

A intervenção era necessária, pois recentemente ela precisou retirar um cisto do ovário. Ao sair da sala de cirurgia, levantou o dedo polegar num sinal de que o procedimento deu certo.

 Na fila de espera, outros dois pacientes se preparavam para serem cirurgiados: os primos Francisco Ivanildo de Queiroz, do Sítio Boi Morto, que retirou pedras na vesícula, e Ivanildo Fernandes de Queiroz, do Sítio Pinhão, que extraiu uma hérnia umbilical.
Pacientes na fila de espera para serem cirurgiados

Os procedimentos cirúrgicos realizados por Dr. Luciano Lopes e equipe incluíram retirada de vesícula, hérnia, cisto de ovário, histerectomia e uma cesárea, dentre outras.

 BENEFÍCIO 

Este ano, mais de 80 pessoas já foram beneficiadas pelos mutirões de cirurgias eletivas. “Essa é uma das prioridades de nossa gestão a qual não abrimos mão”, enfatizou Dr. Zé Júlio.

O prefeito considera importantíssimo manter esses mutirões, “que tanto têm salvado vidas, e que são realizados com recursos próprios”.

Em todo o Rio Grande do Norte, poucos municípios, inclusive de porte bem maior, realizam cirurgias eletivas como em Antonio Martins.

As cirurgias são realizadas todos os meses e beneficiam a população mais carente, que não tem condições de pagar do próprio bolso os vultosos custos de tais procedimentos.

 A secretária municipal de Saúde, Clébia Fernandes, destacou a importância dada aos pacientes depois da operação, quando eles mais precisam de apoio.

 “Damos total assistência aos nossos pacientes no período pós-operatório, fazendo o acompanhamento e custeando exames laboratoriais e a medicação”, destacou.

 Além dos mutirões mensais, Dr. Zé Júlio contratou o médico cirurgião Cleber Pontes para a cada 15 dias realizar pequenas cirurgias e partos normais e cesarianas.



    Cristiano Rojas
Assessoria de Imprensa

RN ENFRENTA A PIOR SECA DOS ÚLTIMOS 100 ANOS


Dos 167 municípios do Rio Grande do Norte 153 estão em estado de calamidade pública por causa da seca. Vinte cidades estão passando por rodízio no abastecimento de água e nove estão em colapso - com o abastecimento completamente suspenso por parte da Companhia de Águas Esgotos do Rio Grande do Norte. De acordo com a Empresa de Pesquisa Agropecuária (Emparn), o atual período de seca é o pior no RN desde 1911 quando a instituição começou o monitoramento pluviométrico no estado.

“Esse período de seca começou em 2012. De lá pra cá a chuva não foi suficiente para recuperar o nível dos reservatórios”, explicou o meteorologista Gilmar Bistrot. Segundo ele, a média de chuva para o RN é de 700 milímetros por ano. Em 2012, choveu 300 mm – menos de 50% da média. Em 2013, choveu 600 mm. No ano seguinte, 500 mm.  Em 2015, choveu em média 400 mm no interior do estado e o período chuvoso já acabou. “Em todos esses anos o índice de chuvas ficou abaixo da média. A consequência maior que se observa é a condição de reserva hídrica que se exauriu rapidamente”, disse Gilmar Bistrot.
Governo instituiu Gabinete de Gestão Integrada de Recursos  Hídricos

Na última semana, o governo do estado instituiu um gabinete de gestão integrada de recursos hídricos para garantir a continuidade do abastecimento nas áreas mais afetadas pela estiagem. Na primeira reunião do comitê realizada no dia 18 de junho o secretário estadual de Recursos Hídricos afirmou que a prioridade no momento é garantir o abastecimento humano. “Infelizmente alguns sistemas de irrigação já foram restritos só para a noite, mas é porque nesse momento nossa prioridade é o consumo humano".

O nível dos reservatórios do estado é preocupante. A barragem Armando Ribeiro Gonçalves, maior reservatório do estado, tem capacidade para 2,4 bilhões de metros cúbicos e está com apenas 681 mil metros cúbicos de água, o que representa 28,38% da capacidade total. Uma resolução da conjunta da Agência Nacional de Águas (ANA) com o Instituto de Gestão de Águas do RN (Igarn) fixou a data de 1º de julho para que seja suspenso o uso da água da bacia Piranhas-Açu para fins de irrigação. A resolução foi publicada na última sexta-feira (19) no Diário Oficial da União e tem como objetivo garantir o abastecimento humano e a preservação dos mananciais.

Para o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do RN, José Álvares Vieira, a situação é “desesperadora”. “Nós saímos do patamar de preocupação e entramos no patamar do desespero. É muito fácil dar uma canetada proibindo a retirada de água para irrigação, mas ninguém se preocupa com a situação do produtor. Claro que soluções para a garantia de água são importantes, mas também é preciso salvar os produtores rurais”, disse.

Segundo ele, os prejuízos causados pela seca são incalculáveis. “Não dá pra mensurar com exatidão o verdadeiro prejuízo porque o prejuízo é permanente. Mas nesses três anos de seca nós já tivemos perda de 90% na produção do mel e da castanha, perda de 50% na produção de carne e leite, a fruticultura irrigada teve perda de 10% da produção, e essas perdas estão aumentando”, disse.
Agricultor lamenta perda de produção com a seca

Colapso

O G1 fez séries de matérias sobre a seca no estado em 2013 e 2014. A cidade de Carnaúba dos Dantas já estava em colapso no ano de 2013. Faltava água para as necessidades mais básicas como tomar um banho. À época, a produtora de vendas Robéria Danielle Dantas, de 27 anos, contou que já não sabia mais como era um banho de chuveiro. "Não sei mais o que é tomar um banho decente. Há dois anos, só tomo banho de cuia", disse.
Em Carnaúba dos Dantas, RN, Robéria Danielle Dantas só toma banho de cuia

A situação continua a mesma na cidade. Carnaúba dos Dantas é uma das nove cidades que estão em colapso, ou seja, com o abastecimento de água por parte da Caern completamente paralisado. Nestes casos, de acordo com a Caern, a prefeitura de cada cidade assume o abastecimento da população, normalmente, por meio de carros-pipa. Ao todo, nove cidades estão nesta situação. No Alto Oeste, o colapso atinge Antônio Martins, João Dias, Luís Gomes, Paraná, Pilões, Riacho de Santana, São Miguel e Tenente Ananias.


MAIS NOVE MUNICÍPIOS DO ESTADO SERÃO SUBMETIDOS A RODÍZIOS DE ABASTECIMENTO

A estiagem continua ocasionar prejuízos ao Rio Grande do Norte. As chuvas que atualmente chegam à capital não são uma realidade no interior do Estado e a seca persiste, atingindo a região Alto-Oeste. Como medida preventiva e com o intuito de prolongar o abastecimento nas cidades mais afetadas, a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (CAERN) implantará, a partir do próximo fim de semana, o rodízio em mais nove municípios.

Coronel João Pessoa, Frutuoso Gomes, Lucrécia, Martins, Portalegre, Riacho da Cruz e Viçosa serão abastecidos normalmente durante cinco dias da semana, de segunda a sexta, e terão seus abastecimentos interrompidos aos finais de semana. Já em Marcelino Vieira, o abastecimento será feito diariamente das 3h30h às 14h, sendo interrompido, consequentemente, das 14h às 3h30. A cidade de Venha-Ver será abastecida das 6h às 18h, de segunda a sábado, e terá seu abastecimento interrompido, consequentemente, das 18h às 6h; e aos domingos durante as 24h. Para a Caern, essa é uma forma de minimizar os impactos da estiagem.

Com a entrada destas nove cidades na lista de rodízio, sobe para 20 as cidades que hoje enfrentam algum tipo de rodízio. No Alto-Oeste, Pau dos Ferros e São Francisco do Oeste também estão com o seu abastecimento funcionando de maneira alternativa. Já no Seridó, as cidades de Acari, Bodó, Caicó, Cerro-Corá, Currais Novos, Equador, Florânia, Lagoa Nova, Pau dos Ferros, São Francisco do Oeste e São Vicente completam a relação de municípios.


No Estado, a seca prolongada forçou ainda a parada total do abastecimento através da Caern em nove cidades. Hoje, Carnaúba dos Dantas, na região Seridó, está com o abastecimento paralisado. Já no Alto-Oeste, o colapso atinge as seguintes cidades: Antônio Martins, Carnaúba dos Dantas, João Dias, Luís Gomes, Paraná, Pilões, Riacho de Santana, São Miguel e Tenente Ananias.

terça-feira, 23 de junho de 2015

DECRETO REGULAMENTA PONTO FACULTATIVO NA SEGUNDA DIA 29 NO RN

O Governo do Rio Grande do Norte decreta ponto facultativo para as repartições públicas da Administração Estadual na próxima segunda-feira, 29 de junho de 2015, Dia de São Pedro.

Os serviços considerados essenciais funcionarão normalmente.


 O Decreto será publicado no Diário Oficial do Estado desta quarta-feira (24).

DR ZÉ JÚLIO EMPLACA PLEITOS JUNTO AO GOVERNO DO ESTADO NAS ÁREAS DE SAÚDE, ESTRADA E ABASTECIMENTO

Prefeito de Antonio Martins Dr. Zé Júlio durante audiência com o governador Robinson Faria, deputado estadual Galeno Torquato e secretário estadual de Articulação Política, Hudson Pereira



Em audiência com o governador Robinson Faria, nesta quinta-feira, 18 de junho, o prefeito de Antonio Martins Dr. Zé Júlio, conseguiu emplacar uma série de pleitos que beneficiará o município nas áreas de Saúde, estradas e abastecimento.

 O chefe do executivo municipal estava acompanhado do depurado estadual Dr. Galeno Torquato, ocasião em que fez a solicitação através de emenda parlamentar.

 “A visita foi bastante proveitosa, pois sentimos que o nosso governador e o nosso deputado estadual estão sensíveis às causas de interesse do nosso município e de toda a nossa região”, destacou.

 Conforme Dr. Zé Júlio, dentre os pleitos estão a aquisição de uma ambulância, perfuração de poços e operação tapa buracos das rodovias estaduais, pleito que o deputado Galeno Torquato estendeu a toda a região.



Ao destacarem a melhoraria na Saúde. Dr. Zé Júlio e o parlamentar reconheceram os avanços no atendimento do Hospital Regional de Pau dos Ferros, que acolhe pacientes dos municípios da região, e, na oportunidade, solicitaram agilidade ao governador quanto a aquisição de um Raio X móvel e serviços de hemodiálise para a UTI da referida unidade de Saúde.

Além disso, ambos pediram o empenho do governador Robinson Faria quanto ao fortalecimento do serviço de ortopedia, reivindicados pelo deputado e apoiados por Dr. Zé Júlio e o prefeito de José da Penha, Antonio Dolar, que também participou do encontro.


 Além do deputado estadual Dr. Galeno Torquato, a audiência foi acompanhada pelo secretário estadual de Articulação Política, Hudson Pereira de Brito.


       Cristiano Rojas
Assessoria de Imprensa

segunda-feira, 22 de junho de 2015

MEC DIVULGA RESULTADO DA PRIMEIRA CHAMADA DO PROUNI

O Ministério da Educação (MEC) divulgou hoje (22) o resultado da primeira chamada do Programa Universidade para Todos (ProUni) referente ao segundo semestre deste ano. As informações estão disponíveis na página do programa na internet.

O candidato selecionado deverá comparecer à instituição de ensino na qual foi pré-selecionado, levando os documentos que comprovam as informações prestadas na ficha de inscrição. Ele deve verificar o horário e o local em que deve comparecer. O prazo para que isso seja feito vai até o dia 29.

Caso perca a data, o candidato é automaticamente retirado do processo.

Entre os documentos a serem apresentados estão o de identificação, o comprovante de residência, de rendimento e o de conclusão do ensino médio. A lista completa está na página do ProUni .

No dia 6 de julho será divulgado o resultado da segunda chamada. Aqueles que não forem selecionados poderão participar da lista de espera nos dias 17 e 20 de julho.

O ProUni oferece bolsas de estudos integrais e parciais (50% da mensalidade) em instituições particulares de educação superior com base nas notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). É dirigido a estudantes egressos do ensino médio da rede pública ou que tenham vindo da rede particular na condição de bolsistas integrais.

O estudante precisa comprovar renda familiar, por pessoa, de até um salário mínimo e meio para a bolsa integral e de até três salários mínimos para bolsa parcial.

Professores do quadro permanente da rede pública de ensino podem participar, desde que concorrendo a cursos de licenciatura. Segundo o MEC, foram ofertadas nesta segunda edição do ProUni 68.971 bolsas integrais e 47.033 parciais.


DEPUTADO ESTADUAL AGNELO ALVES MORRE AOS 82 ANOS

O deputado estadual do Rio Grande do Norte, Agnelo Alves, morreu neste domingo, 21, aos 82 anos. Ele estava internado no hospital Sírio Libanês, em São Paulo, há duas semanas, onde passava por um tratamento para se recuperar de uma infecção respiratória.

Agnelo Alves, que era ex-prefeito de Natal e Parnamirim, também sofria com um câncer no esôfago nos últimos três anos.

Durante a madrugada de hoje Agnelo Alves teve uma queda acentuada de pressão e piora no quadro de infecção respiratória do qual vinha se tratando. As defesas baixas, devido ao tratamento de quimioterapia, também contribuíram para dificultar a recuperação.

O político era pai do atual prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves, e tio do ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, e do senador Garibaldi Filho.

A previsão é que o corpo de Agnelo chegue a Natal ainde neste domingo, quando devem ser conhecidos mais detalhes sobre o velório e o enterro.


A prefeitura de Natal e o governo do estado já emitiu nota de pesar e decretou três dias de luto oficial por causa da morte de Agnelo Alves.

sexta-feira, 19 de junho de 2015

PREFEITO DE RAFAEL GODEIRO É CASSADO POR IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) cassou o prefeito de Rafael Godeiro Abel Filho, informa o site RG em Notícia nesta sexta-feira, 19. Ele foi condenado pelo tribunal por improbidade administrativa.

O presidente da Câmara de Vereadores do município, Dayner Leite Dantas, deverá empossar a vice-prefeita Jandira Paiva em até 48 horas no cargo de prefeita.


Caso a determinação judicial não seja cumprida, o valor da multa chega a R$ 50 mil por dia.

MORRE O SANFONEIRO CAÇULA BENEVIDES

Morreu na manhã desta sexta-feira (19) o sanfoneiro caraubense Caçula Benevides, considerado um dos melhores do Nordeste brasileiro.

Ele estava na UTI do Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM), em Mossoró, desde a semana passado, quando sofreu um acidente vascular cerebral (AVC).

A notícia abalou Caraúbas.

Caçula Benevides, além do seu talento que levou o nome da cidade para todo o Nordeste, era figura humana bastante querida e respeitada.


O sucesso de Caçula era conhecido e reconhecido por todos.

NOTAS SOBRE A IMPORTÂNCIA DA ESTRADA DE FERRO MOSSORÓ-SOUSA

Para Wilson Bezerra de Moura, Ivanildo Formiga (In memoriam), Geraldo Benevides de Paiva e a todos os heróis da grande saga ferroviária mossoroense


           A dinâmica econômico-comercial de Mossoró começou a se efetivar de forma proeminente quando do assoreamento do importante porto de Aracati, inserido geograficamente no estado do Ceará, fato verificado a partir da década de setenta do século XIX.
          Antes disso, toda movimentação comercial do litoral setentrional era feita através da cidade localizada na desembocadura do rio Jaguaribe, ponto terminal das tropas de burros que demandavam a essa localidade cearense, intuindo encontrar compradores para o que restava das mercadorias que transportavam em dificílimas viagens através das veredas do sertão.
          Inúmeros comerciantes começaram a se deslocar para Mossoró, até então inexpressiva localidade potiguar, havendo destaque para o suíço Johannes Ulrik Graf, importante comerciante dedicado ao ramo de exportação e importação, sediado na conceituada casa Graf, a qual, localizada em Macaíba, representou a influência europeia no cotidiano econômico-social da então província do Rio Grande, pois era extraordinária a variedade de produtos de fora que disponibilizou quando de sua intensa atividade comercial.
          Devido não dispor de meios de transportes eficazes, a produção sertaneja do próprio estado, bem como dos vizinhos, Paraíba e Ceará, direcionada à comercialização em Mossoró, era deslocada em tropas de burros, as quais tinham por característica proeminente a notável depreciação, tendo em vista os desafios enfrentados pelos antigos almocreves e suas históricas jornadas em busca de melhores preços na praça mossoroense. 
          Observando que havia necessidade de implementar meio de transporte mais eficaz, Graf propôs que a solução estaria na construção de uma ferrovia interligando o oeste potiguar às barrancas do São Francisco, tendo em vista que o sal poderia ser escoado e peles, couros, algodão, etc. poderiam também ser transportado com mais facilidade, sem os percalços que notabilizavam as aventuras dos tropeiros pelas veredas da terra do sol.
          Graf obteve a concessão para a construção de tão sonhada ferrovia, mas por falta de recursos não teve como levar avante o sonhado plano de dotar o estado do Rio Grande do Norte do mais moderno meio de transporte daquela época. Falido, dizem que Graf ganhou as matas da Amazônia, talvez em busca da riqueza representada pela borracha.    Deixou para traz a utopia da estrada de ferro de Mossoró e o notável plano também arquitetado por ele de criar uma instituição de ensino que formulasse e disseminasse conhecimentos a fim de buscar referendar a convivência do homem com as secas. Esse sonho de Graf se efetivou nos três últimos anos do final da década de sessenta do século passado, quando da federalização da antiga Escola Superior de Agronomia de Mossoró (ESAM), hoje Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA).
          Em 1915 o sonho de Graf se concretizou, não obstante há décadas ter falecido o empreendedor suíço que deixou marcas indeléveis na história econômica, política e social de Mossoró.
          A inauguração da estação ferroviária, ligando Mossoró a Porto Franco, era o primeiro passo para a conquista da racionalidade no deslocamento de produtos e pessoas, pois, a partir daí, começou verdadeira odissséia em prol da conexão com o estado da Paraíba.
          Porto Franco, localizado no atual município de Grossos, era a via de escoamento da produção, para onde se destinava o fruto do trabalho sertanejo, não obstante sabermos que as diferenças sociais se notabilizavam pela proeminência, a exemplo das condições que fomentaram a criação do sindicato do garrancho.
          A firma responsável pela construção dos primeiros trechos da ferrovia era particular, patrimônio de um ousado cearense, natural de Sobral, Coronel Vicente Saboya.  Parente deste, de nome Vicente Saboya Filho, o famoso Saboinha, se tornaria um dos comandantes da resistência mossoroense ao bando de Lampião no fatídico dia 13 de junho de 1927.
          O transporte da produção sertaneja até Porto Franco, antes feito em penosas jornadas através de carros-de-boi, passou a ser realizado com o trem, sofisticado e bastante seguro, enfatizando, dessa forma, garantias de maior comodidade e evitando a depreciação da penalizada produção sertaneja, antes submetida ao jugo das condições inaceitáveis representadas pelo duro ofício do tropeirismo.
          A importância econômica de Mossoró se exponencializou de tal forma que foi necessário estruturar um outro porto, o qual ficou conhecido por Porto de Santo Antônio, distante do lócus central de embarque e desembarque, onde as barcaças adentravam o rio Apodi-Mossoró, visando serem carregadas com algodão, peles, couros, gesso, sal marinho, etc. Em seguida, seguiam a correnteza do rio e chegavam ao oceano. Navios de grande calado, impossibilitados de atracar em Porto Franco, devido suas estruturas, esperavam esses produtos para levar para a comercialização no exterior.
          Durante o boom econômico dos países periféricos, observado depois da primeira grande guerra, quando a Europa necessitou de matérias-primas em larga escala, visando reconstruir-se dos impactos causados pelo grande conflito mundial, verificou-se intensamente a dinâmica do processo que assinalou a necessidade de ser implementado o transporte férreo em razão que os antigos já não mais correspondiam aos interesses econômico-comerciais-financeiros que estiveram diretamente vinculados a importantes decisões, algumas a nível nacional, a exemplo da instalação da agência de número 36 do Banco do Brasil em Mossoró no ano de 1919, o que se constituiu em um dos motivos propalados por Lampião para invadir a cidade quando do malogrado ataque cangaceiro oito anos depois que a referida agência fora inaugurada.
          A etapa seguinte foi chegar ao então distrito mossoroense de São Sebastião (hoje município de Governador Dix-sept Rosado), onde encontravam-se as maiores reservas de gipsita da América Latina. Nas Vossorocas da Espadilha exploravam essa rocha sedimentar, cujo transporte em direção a Porto Franco era feito da forma mais difícil possível.
          Depois de São Sebastião vieram Caraúbas, Jordão, Patu, Almino Afonso, Mineiro, Antônio Martins, Ulrick Graf, Alexandria, Santa Cruz e o distrito de São Pedro, sendo esses últimos em solo paraibano. Os últimos quilômetros da estrada de ferro Mossoró-Sousa em direção ao estado da Paraíba foram marcados pela apreensão e pela exultação, pois estava se concretizando o sonho de Graf, de Filipe Guerra, de Jerônimo Rosado, entre tantos outros defensores intransigentes da necessidade de meio de transporte eficaz interligando Rio Grande do Norte, Paraíba e restante do País.
          Em meados da segunda metade da década de cinquenta do século XX, finalmente os trilhos da tão sonhada estrada de ferro que interligasse Mossoró ao restante do País chegaram a Sousa (Estado da Paraíba), marcando de forma épica um capítulo importante na história dos dois estados.
          O trem passou a representar um elo fenomenal, tendo em vista a relação bastante enfática entre a Paraíba e o Rio Grande do Norte, quando laços econômico-comerciais, familiares e afetivos passaram a se concretizar da forma mais extraordinária possível.
          Era intensa a movimentação de pessoas em direção às cidades cortadas pelos trilhos, mas sobretudo em direção a Mossoró, polo econômico visivelmente mais desenvolvido do oeste potiguar.
          As indústrias Fernandes eram alimentadas com matérias-primas transportadas pelos vagões da Mossoró-Sousa. Algodão e oiticica eram produtos requisitados incessantemente pelas importantes firmas localizadas em Mossoró, surgidas com a inversão de capitais do comércio para a industrialização original que firmou-se em Mossoró, responsável pelo importante momento da história econômica do estado do Rio Grande do Norte.
          A estrada de ferro Mossoró-Sousa, de forma direta ou indireta, transformou-se em ganha-pão de milhares de pessoas, através de empregados efetivos da Rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima (RFFSA), substituta do empreendimento de Saboinha, e, de forma indireta, com incontáveis seres humanos que aproveitavam as oportunidades, quando das passagens do trem para aumentar a renda familiar, vendendo tapiocas, pastéis, cocadas, enfim, comercializando uma variedade de produtos caseiros que hábeis mãos humanas produziam e que encontravam, imediatamente, consumidores em cada parada, fosse em direção a Sousa ou a Mossoró.
          Viúvas, órfãos e outros marcados pelas aspereza da vida aguardavam ansiosamente a chegada do trem para oferecer delícias que a culinária sertaneja disponibilizava para fregueses certos. Para essas pessoas marcadas pelo destino a estrada de ferro Mossoró-Sousa era a garantia que no dia seguinte haveriam melhores condições de vida, pelo menos temporariamente, pois não tinham a quem recorrer para tentar mudar a sina inglória, tendo em vista que ninguém se importava com a vida dura que levavam, só o trem era a certeza de uma felicidade com data certa para terminar, como de fato terminou, quando da atrocidade cometida ao desativarem a estrada de ferro Mossoró-Sousa.  
          Embora a importância da Mossoró-Sousa fosse incontestável, logo surgiram vozes contrárias à ferrovia, taxando-a de arcaica, de anacrônica, etc. Disseram até que a mesma era anti-funcional, anti-higiênica, pois quem gostaria de fazer uma viagem cômoda em um carro ao invés de realiza-la em uma composição férrea que sujava de terra todos os passageiros?
          A técnica do empedramento seria uma solução para o problema das viagens desconfortáveis, mas a palavra de ordem era priorizar o individualismo através da produção da indústria automobilística do que o coletivismo representado pela conquista árdua simbolizada na estrada de ferro Mossoró-Sousa.
          Todas essas acusações eram tão somente reflexos da política econômica adotada na era JK, a qual preconizava cinquenta anos em cinco, tendo como carro-chefe a indústria automobilística. A mídia, por sua vez, responsabilizava-se pela formação de um novo imaginário no qual estava inserida a ideia que ter um carro era mais importante enquanto sinônimo de status e de afirmação social.   
          A inauguração do Porto Ilha e o assoreamento do Porto Franco foram o início da desativação da estrada de ferro Mossoró-Sousa. Um porto em alto-mar, longe das correntes marítimas que carreiam sedimentos para a costa, capaz de realizar extraordinários embarques e desembarques através de transportes pela imensidão do oceano, era tudo que a sofrida estrada de ferro não suportaria.
          As estatísticas começaram a demonstrar que a nova realidade se concretizava a olhos vistos, pois ao invés de priorizar a estrada de ferro, importantes agentes econômicos, sobretudo do setor salineiro, passaram a dar ênfase ao Porto Ilha no que tange à decisão de escoar a produção.
          Os anos 80 e 90 do século passado marcaram a forma trôpega como a Mossoró-Sousa despontava no cenário regional, sendo desativada criminosamente e seus trilhos e obras de arte vendidos como ferro pesado em grandes centros econômicos nacionais, não obstante protestos sufocados pela lógica do capital em sua sanha indescritível.
   

[1] José Romero Araújo Cardoso. Geógrafo. Professor-Adjunto IV do Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. Especialista em Geografia e Gestão Territorial (UFPB) e em Organização de Arquivos (UFPB). Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente (PRODEMA/UERN).
[2] Marcela Ferreira Lopes. Geógrafa-UFCG/CFP. Especialista em Educação de Jovens e Adultos com ênfase em Economia Solidária-UFCG/CCJS. Graduanda em Pedagogia-UFCG/CFP. Membro do grupo de pesquisa (FORPECS) na mesma instituição.

NOTAS SOBRE A PASSAGEM DO BANDO DE LAMPIÃO PELO MUNICÍPIO DE ANTÔNIO MARTINS


          Quando da formidável marcha do bando de Lampião pelas veredas do oeste potiguar, intuindo objetivo maior, qual fora, atacar Mossoró, na época já considerada a segunda cidade do estado do Rio Grande do Norte, nenhum lugarejo sofreu mais que a localidade de Boa Esperança (hoje município de Antônio Martins).
    
      Em 12 de junho de 2015 estivemos visitando a aprazível cidade, quando constatamos que continuam vivas as marcas deixadas pelo sinistro bando, não obstante mais de oitenta anos assinalarem a verdadeira faina maldita que deixou sinais evidentes de que as tristes horas jamais se apagarão da memória da simpática gente, embora a maioria não estivesse presente naqueles fatídicos momentos de terror e apreensão, tendo em vista que os mais velhos se responsabilizam pela transmissão dos fatos verificados naquele longínquo ano de 1927.
          Conversando com pessoas do lugar, houve ênfase ao que literato como Raul Fernandes, em A marcha de Lampião: Assalto a Mossoró, imortalizou em letras garrafais, pois, transmitidas de geração a geração, as histórias da presença do bando de Lampião em Antônio Martins denotam a perpetuação da memória sobre os mais absurdos atos ignominiosos perpetrados pelo banditismo rural sertanejo contra a indefesa população do lugar.
          Boa Esperança em seu bucólico cotidiano esperava a banda da vizinha cidade de Martins, pois aproximava-se a festa do padroeiro Santo Antônio. Ao invés dos acordes amistosos, executando músicas tradicionais e conhecidas, despontou célere o bando de Lampião.
          O lugarejo passou a ser literalmente revolvido, com cangaceiros se apossando de tudo e de todos, destruindo tudo que encontravam pela frente e praticando atos deliberados de vandalismo.
          Cidadão de nome Vicente Lira foi aprisionado quando chegava à cidade. Lampião em pessoa colocou-o na frente da alimária. Pisoteado nos pés pelo animal montado pelo rei do cangaço, Vicente Lira segurou firme nas rédeas. Lampião não gostou, tendo desferido diversas cutiladas do seu punhal de lâmina perfurante no desditado sertanejo. Escapou milagrosamente, tendo morrido de morte natural muitos anos depois.
          Irmãos que há tempos não se falavam foram amarrados em formigueiro. Seresteiro descontraído teve o violão enfiado cabeça a dentro, ficando o mesmo como espécie de colarinho. Melancias foram atiradas contra frágeis cabeças, enquanto pulos do gato foram ensaiados, os quais consistiam em atirar para cima infelizes criaturas, para que as mesmas conseguissem, sem sucesso, a mesma performance dos cangaceiros quando das lutas nas caatingas.
          Conceituado cidadão de nome Augusto Nunes teve armazém depredado, queimado, destruído na expressão literal do termo. Prejuízo incalculável que colocou por terra anos de trabalho árduo.
          A esposa deste, de nome Rosinha Novaes, era preparada para seguir o bando, como refém. Já estava em cima de um burro quando gritou desesperada que se fosse na terra dela aquilo não aconteceria.
          Indagada sobre qual terra era natural, tendo respondido ter nascido em Floresta do Navio, berço de cangaceiros e coiteiros, pertencente ao ramo dos Novaes, prima de Emiliano Novaes, serviu de senha para que o suplício maldito terminasse.
          Lampião, avisado por Sabino Gório sobre a presença de uma pessoa da família Novaes em Boa Esperança, deu por encerrada a sessão de horror perpetrada pelos cangaceiros contra aquele povo pacato e trabalhador.
          Boa Esperança deveu muito a Dona Rosinha Novaes pelo fim do terrível sofrimento que foi imposto pelo bando de Lampião quando de sua passagem inglória pelo simpático lugarejo.
          A memória da população está acesa no que diz respeito aos malditos momentos que seus antepassados passaram nas garras do bando de Lampião, pois é consenso geral as amarguras deixadas pela horda comandada pelo mais audacioso cangaceiro de todos os tempos.
 


[1] José Romero Araújo Cardoso. Geógrafo. Professor-Adjunto IV do Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. Especialista em Geografia e Gestão Territorial (UFPB) e em Organização de Arquivos (UFPB). Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente (PRODEMA/UERN).
[2] Marcela Ferreira Lopes. Geógrafa-UFCG/CFP. Especialista em Educação de Jovens e Adultos com ênfase em Economia Solidária-UFCG/CCJS. Graduanda em Pedagogia-UFCG/CFP. Membro do grupo de pesquisa (FORPECS) na mesma instituição.

GOVERNO PAGA 40% DO DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO HOJE DIA 19-06

 O Governo do Estado paga hoje (19), antecipadamente, a primeira parcela do 13º salário aos servidores estaduais. O montante equivale a 40% do benefício para o funcionalismo, o dobro do percentual pago em agosto de 2014.

A antecipação do 13º vai significar no mês de junho uma injeção de R$ 411.937.771,00 na economia do Rio Grande do Norte. Os dados são da Secretaria de Estado do Planejamento e das Finanças (SEPLAN), somados o benefício (R$ 143.324.082,12) e a folha de maio (R$ 268.613.689,00). Ao todo, 102.984 servidores da ativa, aposentados e pensionistas, da Administração Direta e Indireta, receberão o adiantamento.


 O pagamento da primeira parcela do 13º salário é um compromisso assumido pelo governador Robinson Faria de valorizar os servidores estaduais. Mesmo diante do caos financeiro encontrado no início da atual gestão, com dívidas chegando a quase R$ 1 bilhão, e um cenário macroeconômico delicado, em que as transferências federais têm sido frustradas mês a mês, o empenho da equipe econômica liderada pelo governador foi fundamental para beneficiar mais de 100 mil trabalhadores.

quinta-feira, 18 de junho de 2015

ELEITORES DE ANTÔNIO MARTINS SE PREPARAM PARA O RECADASTRAMENTO

Atenção eleitores do município de Antônio Martins, o vereador Almeida, avisa que a 38ª zona eleitoral que tem sede na cidade de Martins,  está marcando o recadastramento eleitoral e revisão biométrica para nossa cidade a parti do dia 19 de junho, portanto, preparem os seus documentos e o seu comprovante de residência para realizar o seu recadastramento que inicialmente está sendo programado só para sede da comarca em Martins. 

terça-feira, 16 de junho de 2015

AGRICULTORES DE ANTÔNIO MARTINS VISITAM PROJETO EM MESSIAS TARGINO


Neste sábado dia 13, a presidente de honra da Fundação Francisca Cavalcante de Sá, Alexandra Moreira, teve a oportunidade e o prazer de acompanhar um grupo de dez Agricultores Familiares das comunidades rurais do município de Antônio Martins que estiveram em nosso município  visitando a comunidade rural Junco de Cima, onde conheceram a experiência agroecológica familiar, da agricultora Maria José que trabalha com produção e comercialização de hortaliças.

A visita foi organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (Sintraf), do município Antonio Martins e a Fundação Francisca Cavalcante de Sá, que há mais de 10 anos tem atuação no município de Antônio Martins.



O presidente do Instituto Pacto de Desenvolvimento Social , Gualberto Cesar, Ciliro Paulo da Silva, presidente do SINTRAF , a Presidente de honra da Fundação Francisca Cavalcante de Sá, Alexandra Moreira e Teté Moreira presidente da Associação Comunitária de Desenvolvimento Social, Cultural e Artístico de Antonio Martins acompanharam o grupo de agricultores durante a visita .

Um grupo formado por cerca de dez Agricultores Familiares das comunidades rurais, Pintada, Timbaúba  e outras comunidades do município de Antônio Martins, estiveram no município de Messias Targino, visitando a comunidade rural Junco de Cima, onde  conheceram  a experiência  agroecológica familiar da agricultora  Maria José, que há mais de 13 anos trabalha com produção e comercialização de hortaliças orgânicas e criação de guiné e galinha caipira.



“Foi muito importante conhecermos esse espaço de produção, que mesmo diante de varias diversidades, como os períodos de seca estão produzindo e comercializando”, observou o presidente do SINTRAF,  Ciliro Paulo da Silva.

A presidente de honra da Fundação Francisca Cavalcante de Sá, Alexandra Moreira, disse que ficou encantada com o sistema de produção do grupo familiar, pela diversidade  de hortaliças plantadas e  a grande quantidade  de criação de galinhas caipiras, perus, guinés e outras aves.

Alexandra,  defendeu  que  a partir de um trabalho  conjunto envolvendo todos os segmentos organizados de Antônio Martins, principalmente através da iniciativa do Sintraf, será  possível  ser iniciada  uma experiência  de produção de hortaliças para o consumo das famílias e também para serem comercializadas. “Vamos iniciar essa discussão com os agricultores familiares que participaram  do intercambio e tentar fazer com uma experiência nos mesmo moldes possa servir de projeto piloto em Antonio Martins ” defendeu  ela.



A presidente de honra da Fundação Francisca Cavalcante de Sá, Alexandra Moreira, disse ainda que a fundação tem todas as condições de fortalecer essa parceria  com o Sintraf, visando o fortalecimento da Agricultura familiar local.

Participantes da visita recebem orientação

 O presidente do Instituto Pacto de Desenvolvimento Social, que tem um trabalho pioneiro na área de habitação rural em Antônio Martins,  Gualberto Cesar,  também participou do intercambio e Teté Moreira presidente da Associação Comunitária de Desenvolvimento Social, Cultural e Artístico de Antônio Martins acompanharam o grupo de agricultores.



O presidente do Sintraf de Messias Targino e Coordenador Estadual de Formação Sindical e Profissional da Fetraf/RN, Pôla Pinto também  participou  da visita.

Por cerca de duas horas, Maria José e José Militão, seus esposo explicaram aos participantes o funcionamento do projeto que vem garantido a famílias melhores condições de vida. O casal já conseguiu ampliar a produção, mesmo enfrentando o quarto ano de seca. De acordo com José Militão, a água de um cacimbão usada de forma racional vem garantindo a produção. “Aqui tudo é feito com racionalidade. O desperdício aqui é zero, só utilizamos a água necessária para garantir o bom funcionamento das nossas hortas como também dos animais”, acrescentou.



Maria José explicou aos visitantes que toda a produção é comercializada diretamente por ela sem a presença do atravessador, o que garante maior rentabilidade da produção. “Além da feira agroecológica, nos também comercializamos com comerciantes locais e também através de programas do governo”, disse.