O Rio Grande do Norte teve um índice máximo de
isolamento social no fim de semana passado de 49,8%. Apesar do aumento de cerca
de 10% em relação à semana passada, esse ainda é o segundo pior número entre os
estados do Nordeste, ficando atrás apenas de Sergipe (48,1%), e o sétimo pior
em todo o Brasil.
O levantamento é da empresa de tecnologia In Loco, que
tem feito um acompanhamento nacional sobre o assunto, com base em dados de 60
milhões de brasileiros, usuários de vários aplicativos de smartphones.
O piores índices do domingo no Brasil foram dos estados
de Goiás (45,91%), Mato Grosso (47,59%) e Mato Grosso do Sul (47,61%). O melhor
foi o do Amapá (60,52%).
O isolamento social de 49,8% foi alcançado no domingo
(17) no Rio Grande do Norte. Na sexta-feira, esse número chegou a ser de 41,8%,
mas os números nacionais também caíram nesse dia. Assim, mesmo com um índice
mais baixo, o estado esteve melhor no ranking: como terceiro pior do Nordeste e
o 14º do Brasil.
Nos últimos dias, a Secretaria Estadual de Saúde
Pública (Sesap) tem reforçado a necessidade de melhorar o índice de isolamento
social no Rio Grande do Norte, fator que tem preocupado no combate ao novo
coronavírus no estado.
Coleta de dados
A tecnologia da In Loco é embarcada em aplicativos de
parceiros e clientes (bancos e grandes varejistas, por exemplo). Os usuários
que voluntariamente instalam esses softwares podem ou não permitir a coleta de
dados pela In Loco, que informa claramente as finalidades previstas na sua
política de privacidade.
A única informação coletada é a localização dos
celulares, que é utilizada para fins de autenticação e verificação de segurança
e anti-fraude, além de contagem de visitas em determinados estabelecimentos.
"Toda essa captação é feita sem identificar as
pessoas. A tecnologia da In Loco foi desenvolvida de forma a não coletar dados
de identificação civil, como nome, RG, CPF e e-mail", explicaram
representantes da empresa. Os dados anônimos de localização coletados são
agregados e transformados em estatísticas que são compartilhadas com órgãos
públicos.
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