O Relatório de situação volumétrica dos principais
reservatórios do Rio Grande do Norte aponta que, após as chuvas ocorridas nos
últimos dias, as reservas hídricas do Estado obtiveram pequena recarga, ou
seja, continuam em situação crítica, nos principais reservatórios do Estado.
Dos 47 reservatórios, com capacidade superior a
cinco milhões de metros cúbicos, monitorados pelo Governo do Estado do Rio
Grande do Norte, por meio do Instituto de Gestão das Águas (Igarn), dois, que
estavam secos, após as chuvas, passaram para volume morto, são eles, Riacho da
Cruz e Tourão.
Em números totais, os reservatórios considerados em
volume morto amentaram de 12 para 14, o que corresponde a 29% do dos
reservatórios do Estado. Consequentemente, caiu de 21 para 19 o número de
reservatórios secos, reduzindo para 40% o percentual. Somando-se os números,
permanecem os 69% dos açudes que continuam em estado crítico.
Embora os volumes dos principais reservatórios
continuem reduzindo, as chuvas ajudaram a manter os níveis muito próximos do
último relatório divulgado no início deste mês.
A Barragem Armando Ribeiro Gonçalves, maior
reservatório do Estado, com uma capacidade de 2,4 bilhões de metros cúbicos e
estava com 328,486 milhões de metros cúbicos, agora está com 328,034, 13,67% do
seu volume total.
A barragem Santa Cruz do Apodi, com capacidade total
de 600 milhões de metros cúbicos, passou dos 111,623 milhões de metros cúbicos,
para 112,447m³ 18,75% do seu volume total.
Já Barragem de Umarí, em Upanema, com capacidade
total de 292,8 milhões de metros cúbicos, está com os mesmos 26,009 milhões de
metros cúbicos, 8,88% do seu volume.
O Igarn alerta ainda para a necessidade de a
população continuar economizando água, mesmo com as boas expectativas para a
próxima quadra chuvosa. O racionamento ainda permanece e a economia de água é
de grande importância para a manutenção do funcionamento dos sistemas de
abastecimento as cidades do Estado.
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