Os servidores do Departamento Estadual de Trânsito
entram em greve nesta terça-feira, 7, em todo o Rio Grande do Norte, exigindo
do governador Robinson Faria o cumprimento do acordo firmado em 2016 para
reestruturar o Plano de Cargo e Carreira da categoria.
Em Mossoró, os líderes do movimento disseram que a
expectativa é de um grande número de adesões dos servidores, considerando o que
ele classificou como falta de compromisso do governador Robinson Faria para com
os servidores do DETRAN RN.
Segundo uns dos líderes do movimento na região, o
servidor Vitor Gomes Morais, um segundo item exigido pelos servidores do DETRAN
para não entrarem em greve é melhorar as condições de trabalho dos servidores e
consequentemente de atendimento ao cidadão.
Já o diretor do DETRAN em Mossoró, Nogueira de
Dodoca, disse que como existe muitos servidores cedidos de outras secretarias
de governo lotados no Detran local, apenas alguns serviços serão prejudicados.
“Não serão entregues documentos de veículos”, diz.
Isto porque o serviço de auditoria não vai
funcionar. É composto por servidores do DETRAN que estarão em greve.
Entretanto, segundo Nogueira, será possível iniciar o processo de renovação de
habilitação, abrir processo de transferência de veículos e outros serviços.
Já na esfera do Governo do Estado, conforme a
Assessoria de Comunicação, é possível que até o início da grave nesta
terça-feira, 7, os servidores do DETRAN e o Governo do Estado cheguem a um
acordo, evitando assim constrangimentos a população. que precisa dos serviços.
O Governo do Estado alega dificuldades impostas
pelas rebeliões no presídio de Alcaçuz, em Nízia Florestas, que impedem de
levar negociações a adiante. Já os servidores que ameaçam greve, dizem que o
acordo foi firmado ano passado para entrar em vigor agora em janeiro e não foi
cumprido.
Conseguindo ou não, a decisão para entrarem em greve
tomada semana passada em Assembléia da Categoria na sede do Detran em Natal,
levou preocupação para quem precisa dos serviços. "Eu vim hoje, mas preciso
amanhã e não sei o que vai ser", diz o comerciante Hidelbrando Rodrigues.
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