sexta-feira, 16 de agosto de 2019

RN ESTÁ EM ESTADO DE ALERTA APÓS CASO CONFIRMADO DE SARAMPO



Na tarde desta quarta-feira (14) a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) realizou uma coletiva de imprensa, onde declarou que o Rio Grande do Norte está em situação de alerta contra o sarampo, após um caso confirmado da doença.

A preocupação do governo estadual é devido à reintrodução do vírus no país através do estado de São Paulo que hoje vive uma situação de surto da doença, além da cidade de Natal receber diariamente grande quantidade de turistas advindos da região Sudeste.

De acordo com a subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica, Alessandra Lucchesi, devido a situação de reinserção do vírus no país, as pessoas precisam estar atentas porque o vírus do sarampo está circulando e apresenta sintomatologia inicial muito semelhante à dengue, zika e chinkungunya.

De acordo com a Sesap, o único caso confirmado até o momento foi de um paciente do sexo masculino de 54 anos que já está curado e já desenvolve as atividades profissionais normalmente.

Esse primeiro exame realizado no RN deu reagente para sarampo e a amostra levada para o laboratório de referência nacional no Rio de Janeiro retornou como detectável para o vírus do sarampo.

Já criança de 1 ano e seis meses, do sexo feminino, internada no hospital Maria Alice Fernandes, é um caso provável porque apenas o exame feito no estado deu reagente, ainda falta retornar o resultado do exame do laboratório de referência nacional.

A paciente deu entrada no hospital dia 11 e, já no dia 12, a Sesap realizou os procedimentos padrões do processo investigativo com o bloqueio vacinal em cerca de 50 pessoas, entre familiares e profissionais de saúde.

Os outros três casos, que estão em investigação, são de um paciente que ainda não tem nenhuma amostra processada até o momento, e os outros dois são de pacientes cujos exames deram reagentes para sarampo e outros vírus.

“As amostras foram enviadas ao Rio de Janeiro, mas ainda não retornaram. Fora isso, o RN já teve quatro casos suspeitos que foram descartados porque os exames não deram reagentes”, informa.

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