Na madrugada do dia 15 de outubro (domingo), os
brasileiros devem adiantar o relógio em uma hora devido ao horário de verão. A
mudança é adotada por 11 estados até 18 de fevereiro de 2018. Para conferir a
hora certa, acesse a página do Observatório Nacional.
O ajuste do horário vale para os moradores do Rio
Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito
Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.
O objetivo é aproveitar o maior período de luz solar
possível para economizar energia. Com a mudança no relógio, o leste do Amazonas
e os estados de Roraima e Rondônia ficam com duas horas a menos em relação ao
horário de Brasília, enquanto Acre e oeste do Amazonas ficam com três horas a
menos.
O chefe da Divisão do Serviço da Hora do
Observatório Nacional (ON), Ricardo Carvalho, explica que a diferença de tempo
entre o nascer e o pôr do sol durante o verão é maior nas áreas distantes da
linha do equador, que divide a Terra entre os hemisférios Norte e Sul. É o caso
das regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil.
“Quanto mais ao Sul, os dias tendem para uma maior
variação ao longo do ano, sendo mais longos no verão e mais curtos no inverno.
Por exemplo, em 1º de julho, no Rio de Janeiro, a duração do dia foi de 10h45,
enquanto em Porto Alegre foi de 10h15. No verão, especificamente no dia 1º de
dezembro deste ano, a duração do dia no Rio de Janeiro será de 13h07 e em Porto
Alegre será de 13h56”, diz.
História
Criado em 1827, o Observatório Nacional é
responsável pela geração, distribuição e conservação da hora oficial do País.
“A geração da Hora Legal Brasileira é o resultado de um cálculo tendo como base
as medidas de intercomparação de um conjunto de nove relógios atômicos mantidos
em funcionamento contínuo na Divisão Serviço da Hora do ON, resultando na
Escala de Tempo Atômico Brasileira, chamada internacionalmente de UTC (ONRJ),
sendo UTC a sigla de Tempo Universal Coordenado e ONRJ Observatório Nacional
Rio de Janeiro”, esclarece Carvalho.
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