segunda-feira, 24 de junho de 2019

POLICIAIS CIVIS DO RN REALIZAM PARALISAÇÃO CONTRA REFORMA DA PREVIDÊNCIA NESTA TERÇA



Os policiais civis e servidores da Segurança do Rio Grande do Norte fazem nesta terça-feira, 25, uma paralisação contra a reforma da Previdência. A concentração acontece a partir das 8 horas na sede do Sindicato dos Policiais Civis e Servidores da Segurança Pública (Sinpol). O ato foi decidido em assembleia geral na última terça-feira, 18.

Assim como policiais federais, rodoviários federais e guardas municipais, os policiais civis lutam para terem as peculiaridades da profissão levadas em conta dentro do projeto da reforma da Previdência. Com a proposta atual, essas categorias terão perdas de direitos e retrocessos, como perda da aposentadoria especial.

Este ato desta terça será feito em conjunto com policiais civis de todo o país, sendo promovida pela Cobrapol e pela União dos Policiais do Brasil (UPB). Em cada estado da federação, haverá essa mobilização. No último dia 14, a categoria já tinha cruzado os braços no Rio Grande do Norte em protesto contra a reforma da Previdência.

Também na Assembleia Geral desta terça-feira, os Policiais Civis e Servidores da Segurança deliberaram por participação do SINPOL-RN em um ato que acontecerá em Brasília, no dia 2 de julho. Na ocasião, policiais civis, federais, rodoviários e guardas municipais do Brasil inteiro estarão na capital federal. Um grupo de 10 pessoas irá do Rio Grade do Norte.

"Essas duas deliberações são extremamente importantes, pois essa reforma da Previdência é a pauta mais urgente que temos. Estamos correndo sérios riscos de perdermos o direito a uma aposentadoria digna. Inclusive, a proposta atual afeta até mesmo os já aposentados, tendo em vista que haverá aumento da alíquota e, consequentemente, redução salarial", afirma Nilton Arruda, presidente do Sindicato.

Outra pauta discutida durante a Assembleia foi o atraso salarial. A Diretoria do SINPOL-RN explicou que houve um desmanche da comissão formada para analisar e acompanhar as contas e gastos do Estado, mas que isso foi uma deliberação e pedido do próprio Fórum de Servidores.


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