Servidores estaduais da Educação decidiram, em
assembléia ontem em Natal, manter a greve por tempo indeterminado para
pressionar o Governo do Estado a avançar na proposta apresentada. O documento
enviado pelo Executivo estadual reconhece a dívida do terço de férias e promete
pagar os valores de abril a julho deste ano em 10 parcelas, sendo a primeira em
setembro próximo.
Também ficou estabelecido o envio de um projeto de
lei de revisão do Plano de Carreira do Magistério até o próximo mês; o
pagamento da promoção horizontal de uma letra; um projeto de lei que altera o
porte das escolas, aumentando o valor da gratificação de diretores e
vice-diretores; a convocação de concursados e prorrogação da validade do
concurso.
O documento ainda abre espaço para a oficialização
de um termo de ajustamento de conduta no Ministério Público Estadual (MPE), com
relação aos servidores cedidos ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação
Pública do Rio Grande do Norte (Sinte/RN).
Para o sindicato, a retomada da negociação é o
resultado da pressão feita pelo Sinte/RN junto à sociedade. No entanto, a
proposta ainda está longe do pretendido pelos servidores. Dessa forma, a
entidade pretende buscar avanços para apresentar em assembléia que será
realizada amanhã.
Também não houve acerto com relação ao corte de
ponto dos grevistas, já que, para o Governo do Estado, existe legitimidade para
cortar o ponto de quem não trabalha, mesmo com a decisão do Tribunal de Justiça
do Rio Grande do Norte (TJRN) em rejeitar o pedido de liminar para decretar a
ilegalidade e abusividade do movimento grevista.
Em nota, a Secretaria de Estado da Educação e
Cultura (Seec) afirma que a retomada do diálogo foi necessária porque, apesar
da pequena adesão, a ausência dos professores grevistas causa prejuízos para os
alunos das escolas. Segundo a secretaria, somente 420 professores aderiram à
greve em todo o Estado, sendo que mais da metade é em Natal.
realmente uma cidade com menos de sete mil habitantes, neste ano já foram cerca de 10 assSSINATOS. ISSO É GRAVE.
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