Do total de municípios do Rio Grande do Norte, 90
apresentam alta incidência da dengue, 27 estão com média, 41 com baixa e nova
com incidência silenciosa. Os números foram divulgados pela Secretaria de
Estado da Saúde Pública (Sesap), através do Programa Estadual de Controle da
Dengue.
Segundo o boletim referente à Semana Epidemiológica
nº 35, o RN apresentou 17.685 casos notificados como suspeitos de dengue, entre
o início deste ano até o último dia 31, o que aponta uma queda de 45,23%, em
comparação ao mesmo período de 2012, quando foram registradas 32.287
notificações da doença.
Nesse período, foram confirmados 6.153 casos de
dengue no Rio Grande Norte, número que, no mesmo período do ano de 2012,
correspondeu a 12.400, o que representa um decréscimo de 50,38%.
Conforme os dados da Sesap, os cinco municípios que
apresentam as maiores notificações de casos suspeitos são: Natal (2.603),
Parnamirim (1.414), Pau dos Ferros (1.283), Santa Cruz (954) e Caicó (704).
O Programa Estadual de Controle da Dengue, dentro de
sua estratégia de prevenção e vigilância epidemiológica, reforça junto à
população e gestores de saúde alguns cuidados básicos diante da doença:
eliminar os criadouros do mosquito Aedes aegypti, não jogar lixo em terrenos
baldios, evitar recipientes que acumulem água e limpar periodicamente as caixas
d'água, deixando-as tampadas.
Com o objetivo de bloquear a transmissão da dengue e
controlar surtos, o Programa vem realizando operações de UBV (carro-fumacê),
nos municípios. Atualmente a operação está sendo feita em Parnamirim, desde o
último dia 3.
A técnica responsável pelo Programa, Sílvia Dinara
Alves, destaca ainda a importância de as pessoas ficarem atentas aos sintomas
da doença: "em seu estágio inicial, são semelhantes aos de uma virose,
como dores no corpo e febre. Então, o recomendado é procurar a unidade de saúde
mais próxima para o diagnóstico da doença e início do tratamento
adequado".
Veja como diferenciar dengue de outras viroses
A dengue é uma doença infecciosa causada por um
vírus que possui quatro variações classificadas como: DENV1, DENV2, DENV3 e
DENV4, que é transmitido ao homem através do mosquito Aedes aegypti.
Especialistas alertam sobre a importância de ficar atento aos sintomas para
diferenciar a dengue de outras viroses.
São casos suspeitos de dengue todo paciente com
febre com duração máxima de sete dias, acompanhada de pelo menos dois dos
seguintes sintomas: dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dor no corpo e nas
juntas, fraqueza ou manchas vermelhas pelo corpo.
Ao observar esses indícios as pessoas devem procurar
as unidades básicas de saúde, pois a dengue é uma doença dinâmica e algumas
pessoas podem desenvolver formas graves da doença. Todo caso suspeito de dengue
deve ser notificado à Vigilância Epidemiológica, sendo imediata a notificação
das formas graves.
A dengue ainda não tem vacina, e não existe
medicação específica. A doença é tratada com repouso, hidratação e o uso de
medicações para os sintomas como analgésicos (remédios para aliviar a dor) e
antitérmicos (para diminuir a febre). No entanto, nunca se deve tomar
medicamentos sem orientação médica.
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