A Secretaria de Estado da Saúde Pública (SESAP), através da Subcoordenadoria de Vigilância Ambiental (SUVAM) realizam no período de 19 de novembro a 19 de janeiro de 2013 , a Campanha de Vacinação Antirrábica, sendo considerado o “Dia D - 01 de dezembro (sábado)”.
A Campanha deste ano tem como objetivo interromper a circulação viral, para isso, é necessário vacinar o maior número de animais em menor tempo possível. Alcançando assim, a meta do Ministério da Saúde, que é vacinar 80% dos animais.
No Rio Grande do Norte, a população a ser vacinada corresponde a 685.490 animais, sendo 467.072 cães e 218.418 gatos. Para alcançar a meta de vacinação de 80 %, deverão ser vacinados 373.658 cães e 174.734 gatos.
O Dia “D” é o único sábado da campanha em que é disponibilizado diversos postos fixos para vacinar os animais. Esse ano será realizado no dia 01 de dezembro, em todos os 167 municípios das 8h às 17h. A escolha dos locais dos postos, normalmente, dar acesso a um grande número de pessoas, como praças, escolas e unidades de saúde.
A vacinação antirrábica animal é ponto chave para a prevenção da raiva. Esse ano, do total de cinco casos de raiva humana, registrados no país, dois tiveram como animal transmissor o cão.
No Rio Grande do Norte tem sido diagnosticada uma grande quantidade de morcegos não hematófagos com raiva, o que aumenta a preocupação em relação à vacinação dos felinos domésticos, pois esses animais são excelentes predadores.
Desde 2010 vêm sendo diagnosticados anualmente casos de raiva em cães no Rio Grande do Norte. Essas ocorrências foram registradas em Caicó, Mossoró, Serra de São Bento e mais recentemente, em julho de 2012, no município de Acari. Em relação aos casos de raiva em felinos no RN, o último caso, diagnosticado laboratorialmente, ocorreu em 2008 em Lagoa Salgada. No entanto, esse ano, foi diagnosticado clinicamente um gato em Mossoró.
Raiva
A raiva é uma doença grave e letal em quase 100% dos casos e que se manifesta por sintomas neurológicos. É transmitida por mamíferos através de contato com a saliva do animal doente principalmente por meio de mordedura, arranhadura ou lambedura.
Os animais apresentam uma mudança de comportamento, como agitação, anorexia (falta de apetite) e , posteriormente, agressividade. Na fase final, convulsões e paralisia.
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