Henrique Alves afirmou que as forças políticas o ajudarão a administrar o Estado |
O presidente
da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, afirmou que a coalizão
política que está dando suporte à sua candidatura ao Governo do Estado vai
ajudá-lo a recuperar o Rio Grande do Norte.
O postulante peemedebista argumentou que, caso seja eleito chefe do Poder
Executivo norte-rio-grandense, se utilizará de todo seu poder de articulação
política e as experiências de ex-governadores como José Agripino (DEM),
Garibaldi Alves Filho (PMDB) e Wilma de Faria (PSB) para livrar o Rio Grande do
Norte do caos administrativo, financeiro e institucional no qual se encontra
hoje. “Eu sou um privilegiado de contar com o apoio dos ex-governadores, coisa
que outros candidatos não contam. Eles vão poder dizer: ‘Henrique, por aí não
que eu já tentei e não consegui’. Eu não vou governar olhando para o
retrovisor. Nós temos de olhar para frente. Eventuais mágoas e divergências políticas
ficaram no passado. Elas precisam ficar no passado”, declarou o deputado
federal potiguar.
Em relação
ao enfrentamento da seca no Rio Grande do Norte, o candidato peemedebista
ressaltou que a sua intenção é ampliar o sistema de adutoras do Estado,
iniciado na gestão do ministro e ex-governador Garibaldi Filho. “Já estamos
cuidando de uma solução para o abastecimento d’água em Currais Novos. Falei com
o ministro da Integração Nacional (Francisco José Teixeira) para agilizar a
implantação de uma adutora de engate rápido, trazendo água da Barragem Armando
Ribeiro Gonçalves”, informou.
O candidato
do PMDB disse que o RN possui uma rede de 27 hospitais regionais que precisa de
reestruturação urgente. “Proporcionalmente, o nosso Estado é um dos que possui
maior número de hospitais. Pode até ser um exagero. Não vamos fechar hospitais,
mas é preciso reestruturar toda rede para garantir médico, enfermeiro,
medicamento e o pleno funcionamento”, comentou o atual presidente do parlamento
nacional.
O deputado
federal Henrique Eduardo Alves, candidato ao Governo pelo PMDB, defendeu a
votação do projeto da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) de
refinanciamento das dívidas dos clubes de futebol com a Previdência Social e a
Receita Federal. O débito soma R$ 4,7 bilhões, quase a metade da receita anual
do Estado do Rio Grande do Norte. “O projeto é amplo, prevê investimentos em
vários setores do futebol e faz exigências aos clubes. Não trata apenas do
refinanciamento das dívidas, é muito mais amplo”, disse o parlamentar, que deu
ontem sequência a uma série de entrevistas com os candidatos ao Governo do
Estado na 96 FM.
Henrique
disse que a proposta não é só do interesse da CBF. Ele informou que foi
procurado pelo ministro dos Esportes, Aldo Rebelo (PC do B), e pelo deputado
federal e ex-jogador Romário (PSB), crítico das ações da CBF, para que o
projeto seja colocado em discussão da maneira mais rápida possível. Se depender
de Henrique Alves, a matéria só será votada após as eleições. “Ela pode ser
votada no esforço concentrado da Câmara em agosto ou em setembro, mas eu
prefiro que ela seja apreciada após as eleições para não ser contaminada pela
paixão política do momento”, declarou Henrique. Segundo dados repassados pelo
secretário estadual de Saúde, Luiz Roberto Fonseca, o Estado precisa de R$ 40
milhões mensais para custear a saúde, dos quais R$ 10 milhões para pagar
dívidas e R$ 30 milhões para bancar os custos da máquina. “Hoje, o Estado não
está repassando os R$ 30 milhões. Está repassando R$ 16 milhões”, informou.
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