O ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves,
divulgou nota sobre a Operação Catalinárias, nova etapa da Lava Jato, que
inclui mandado de busca e apreensão na residência dele, aqui em Natal.
O ministro, na nota, se disse surpreso. “Apesar de
surpreso, respeito a decisão do Supremo Tribunal Federal. Estou, como sempre, à
disposição para prestar qualquer esclarecimento que se fizer necessário”.
Henrique
Eduardo Alves se colocou à disposição para prestar esclarecimentos para a
Justiça
Os mandados de busca e apreensão, executados na
manhã desta terça-feira por agentes da PF, foram expedido pelo ministro Teori
Zawascki. Foram 53 mandados de busca e
apreensão expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, referentes a sete processos
instaurados a partir de provas obtidas na Operação Lava Jato. A finalidade é
evitar que provas importantes sejam destruídas pelos investigados.
Em Natal, os agentes federais cumpriram mandado de
busca e apreensão no apartamento do ministro do Turismo, Henrique Eduardo, e
saíram levando um malote. Os agentes passaram pouco mais de duas horas na
residência do ministro e, segundo informações de assessores, foram apreendidos
apenas um laptop e pendrives de uso pessoal.
Também foram cumpridos mandados de busca e apreensão
nas residências do presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) em Brasília e
no Rio também alcançou as residências do ministro de Ciência e Tecnologia,
Celso Pansera (PMDB-RJ) e do senador
Edison Lobão (PMDB-MA). Foram, ainda, alvos da ação o deputado Anibal Gomes
(PMDB-CE) e o ex-presidente da Transpetro Sergio Machado.
O nome da operação tem origem nas Catilinárias, que
são uma série de quatro discursos célebres do cônsul romano Cícero contra o
senador Catilina, que supostamente estaria planejando junto a seguidores um
golpe para tomar o comando do Governo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário