A Secretaria de Estado da Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Sesap) interditou a lagoa que dá nome ao município de Lagoa Nova, a pouco mais de 140 quilômetros da capital potiguar, onde milhares de peixes da espécie tilápia morreram no início desta semana. Em nota, a Sesap informou que a IV Unidade Regional de Saúde Pública (Ursap), orientou as autoridades do município na questão da retirada e destinação dos peixes mortos.
De acordo com Iraci Nestor, subcoordenadora de Vigilância Ambiental da Sesap, a prefeitura de Lagoa Nova já estava providenciando a retirada dos animais. “A equipe da Ursap orientou o acondicionamento destes peixes com a escavação de uma vala com 2 metros de profundidade e num terreno elevado, que irá sanar o problema do mau cheiro e evitar que outros animais se aproximem”, explicou.
Ainda segundo a nota, a recomendação é para que a prefeitura do município continue fazendo a manutenção e retirada dos peixes diariamente já que, com a estiagem na região, a tendência é que a lagoa evapore e mais peixes apareçam.
A causa da mortandade ainda não foi oficialmente comprovada. O Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do RN (Idema) enviou uma equipe de fiscalização e, de acordo com a assessoria de imprensa do órgão, as informações preliminares são de que a mortandade teria sido causada por falta de oxigênio.
De acordo com Graça Azevedo, coordenadora de fiscalização do Idema, a morte dos peixes por asfixia ocorre por processo natural, já que a seca que atinge o município está reduzindo a quantidade de água na lagoa, que abriga grande quantidade de peixes. “Com isso, a disputa pelo oxigênio se torna maior, causando a morte de vários desses animais”, diz.
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