Uma reunião realizada na tarde desta quarta-feira (26)
liderada pelo governador Robinson Faria e representantes do Tribunal de
Justiça, Ministério Público, Assembleia Legislativa e Tribunal de Contas do
Estado, decidiu pela criação de uma comissão que trabalhará para reequilibrar
as contas do estado. O Rio Grande do Norte, assim como boa parte dos estados da
federação, vivencia a crise financeira e enfrenta quedas recorrentes de
repasses federais que dificultam, por exemplo, o pagamento em dia do funcionalismo.
Na reunião, o chefe do Executivo estadual pregou a
união entre os Poderes a fim de equalizar as finanças. Para tanto, a comissão
idealizada no encontro já passa a atuar a partir desta quinta-feira (27) em
caráter emergencial para encontrar uma solução para normalizar as contas.
“Foi uma reunião bastante produtiva na qual fizemos
uma explanação sobre a situação do Rio Grande do Norte, sobre a realidade
financeira do estado. Todos opinaram e deram sugestões. Houve uma compreensão
no sentido de colaborar com a nossa gestão. Houve total interesse coletivo em
salvar as contas do RN, que passam por um momento delicado”, disse Robinson
Faria.
Outra afirmação do governador foi em relação a uma
recomendação do Ministério Público de exonerar 15 mil servidores que ingressaram
no sistema público entre 1983 e 1988. “Eu garanto, como governador, que não
penso em demitir servidores efetivos. Jamais eu iria querer salvar o estado
demitindo pai de família. Essa já é uma decisão tomada”, garantiu.
Sobre a possível devolução ao Governo de repasses
remanescentes, Robinson Faria afirmou que atualmente os Poderes executam
totalmente o orçamento, o que inviabilizaria o processo. “Mesmo assim, ninguém
na reunião foi autossuficiente a ponto de não colaborar com os outros órgãos.
Muitas vezes, o poder Executivo acaba sendo o mais cobrado, mas ele depende da
colaboração e compreensão dos demais Poderes”, disse.
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