sexta-feira, 12 de abril de 2013

EX PREFEITO DE BARAÚNA É CONDENADO A 28 ANOS DE PRISÃO

O ex-prefeito de Baraúna, Francisco Gilson de Oliveira (PMDB), o "Gilson Professor", foi condenado no início deste mês a 28 anos de prisão por várias irregularidades no uso de recursos federais, mas essa condenação foi a primeira de outras que podem vir. Somente na Justiça Estadual, o político que preside o PMDB em Baraúna responde a 30 processos envolvendo irregularidades da gestão.
O próprio município que ele foi prefeito é autor da maior parte das ações judiciais. Somente por irregularidades das prestações de contas, são 19 processos abertos. Desses, dois já resultaram em condenações pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE). Em 2008, o TCE condenou Gilson a ressarcir o erário público em R$ 2,4 milhões por irregularidades no uso de verbas do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (FUNDEF).
A administração do Professor Gilson também foi alvo de outro processo na esfera estadual, só que por improbidade administrativa. Na época, ele foi considerado culpado pela Justiça e teve o mandato de prefeito cassado.
As outras ações movidas contra o ex-gestor dizem respeito ao uso irregular de verbas ou rendas públicas; à apropriação indevida; e ao extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento.
Nas eleições de 2012, Professor Gilson chegou a ser cotado como possível candidato do PMDB para disputar a cadeira de prefeito de Baraúna, mas em decorrência do currículo negativo, ele optou por lançar a mulher, Antônia Luciana de Oliveira, a "Luciana", como candidata. Ela terminou derrotada nas urnas com 48,6% dos votos válidos contra 49,76% obtidos pelo atual prefeito Isoares Martins (PR).
O pleito do ano passado, inclusive, foi um dos mais conturbados na história do PMDB de Baraúna. O partido foi dividido para a disputa. De um lado, correligionários ligados ao deputado federal Henrique Alves (PMDB), presidente da Câmara dos Deputados e da legenda no Estado, apoiaram a candidatura própria. Outros ligados ao ministro Garibaldi Alves Filho (Previdência Social) e ao deputado estadual Walter Alves, líder do PMDB na Assembleia Legislativa, apoiaram a candidatura do PR.

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